
Identificar a escoliose na vida adulta é fundamental para evitar o agravamento da curvatura e os impactos na qualidade de vida. Quando não diagnosticada precocemente, a escoliose pode evoluir, causando dores crônicas, dificuldade de movimento e até complicações em outros sistemas do corpo.
Por que o diagnóstico precoce é importante?
A escoliose em adultos, muitas vezes, se desenvolve de forma silenciosa. Sem um acompanhamento médico, a condição pode progredir e gerar deformidades mais acentuadas, limitando atividades diárias e aumentando o risco de compressão de nervos ou articulações.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é realizado com base em uma combinação de observação clínica e exames de imagem. Veja como funciona:
1. Avaliação clínica
O médico especialista avalia a postura do paciente, observando desalinhamentos nos ombros, quadris e na curvatura da coluna. Durante a consulta, são levantados os sintomas relatados, como dores persistentes, dificuldade de movimento ou sensação de fraqueza.
2. Exames de imagem
Os exames de imagem são essenciais para confirmar o diagnóstico e medir o grau da curvatura. Entre os mais utilizados estão:
- Raios-X: Identifica a curvatura lateral da coluna e mede o ângulo da escoliose (grau da deformidade).
- Tomografia computadorizada: Fornece uma visão detalhada das estruturas ósseas e possíveis compressões em nervos ou articulações.
- Ressonância magnética: Avalia tecidos moles, como músculos, ligamentos e nervos, além de identificar outras condições associadas.
Quando procurar um especialista?
Alguns sinais indicam a necessidade de avaliação médica:
- Dor nas costas que não melhora com repouso.
- Assimetria nos ombros, quadris ou caixa torácica.
- Sensação de formigamento ou perda de força nos membros.
- Dificuldade em realizar movimentos simples, como abaixar ou girar o tronco.
Consultar um especialista em coluna é essencial para determinar o melhor plano de tratamento e prevenir complicações futuras.